Não lê partitura. Sonha, sempre, que tem asas. Voa em pensamento. Colecionadora de amores platônicos e bonecas. Diz de si sempre em terceira pessoa. Prefere gritos contidos e descarregar sentimentos para dentro. Conta, nos dedos de uma única mão, as vezes que explodiu. Implode em poesia, interrompida com suspiros avulsos. Discorda de lugares marcados e precisões drásticas. Quebra espelhos metafóricos com facilidade e evita encarar projeções de si refletidas, apenas por não reconhecer-se entre miragens. Também desaba com facilidade e espera sempre levantar-se, desdobrando-se em versos, poeticamente…

Parresia e Arte Autista: Caminhos para a Coragem da Verdade e o Cuidado de Si

Artigo da Revista Kalagatos

Lugares do ser no mundo autista: revelando caminhos para a construção criativa

Artigo da Revista Iluminuras